quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

NUMERO DE FACES QUE O HIV PODE TER

É impressionante o número de faces que o HIV pode ter. Enquanto uns lutam pelos medicamentos anti retrovirais adequados; outros, dedicam suas vidas a pesquisas e muitos se arrependem da falta de auto cuidado. Sinal dos tempos.
Estamos vivendo em uma era complicada. Abrimos os jornais e nos deparamos com mortes de amigos, parentes e conhecidos. Pensamos então, onde será que erraram para morrer tão cedo?
O que não compreendemos é que jamais estaremos prontos para perder quem nos é caro, não importando a causa mortis. O câncer continua impiedoso com suas vítimas; a lei do dasarmamento ainda não funciona como deveria; novas bactérias desafiam incansavelmente todo cientista; padres e pastores se esforçam para levar uma palavra de consolo a todos os que sofrem por esta ou aquela perda. Todos perdemos.
Quanta luta desenfreada por mais algumas horas daquilo que nem sempre valorizamos como deveríamos: a vida. Por que não dedicarmos nossos comportamentos à prevenção dos grandes riscos aos quais tantas vezes nos expomos.
É frequente nos preocuparmos em portar um guarda chuva em tempo nublado; bebermos água quando estamos com sede e deitarmo-nos ao esgotar nossos corpos de cansaço. Sexo, não importa se antes, depois ou durante o casamento, com preservativo e sem medo de se magoar o/a parceiro/a.
Eu, como alcoólica deixei de ser anônima, ao perceber o número de insanidades a que me expunha após o primeiro gole. Eu, como portadora do vírus HIV, deixei de questionar Deus e, mais do que nunca, com dois filhos criados, passei a trabalhar com prevenção e levar a minha mensagem ao próximo. É óbvio, repassei-a a meus filhos em primeira mão, como meu maior legado a eles.
Perdi meu pai mal completara dezoito anos, de enfarte fulminante, o terceiro ou quarto. Também de enfarte fulminante, três anos depois, no primeiro dia de Carnaval, na cidade do Rio de Janeiro, morria minha mãe. Sequer consegui chegar a tempo de vê-la enterrar, pois eu estava estudando no Canadá e não havia passagem aérea para a minha cidade natal àquela data. Chorei muito e desolada aguardei uma semana para meu retorno. Contudo, apesar de ainda estarmos vivos os quatro filhos de meus pais, sabia que cada um sentiria a sua maneira. Consolava-me com a idéia de ter vivido bons momentos ao lado deles.
Certamente não fui a filha idealizada por meus pais, devido à avançada idade dos dois ao meu nascimento. Entretanto, ambos eram cem por cento conscientes de meu amor por eles. Éramos uma família confusa, mas verdadeiramente amorosa.
Ano passado, colhi a morte de um de meus três irmãos. Mais um enfarte fulminava um ente querido. Este era provavelmente o melhor de nós quatro. Era sobretudo o mais querido de minha mãe e o mais paciente de todos. Também chorei muito.
Mais uma vez saía de Londrina ao Rio de Janeiro, a fim de "conferir" outro irmão muito querido. Como sou temporã, creio ter certa responsabilidade para com os mais velhos. Afinal, quando nasci, meu irmão tão logo mais velho do que eu, estava com quinze anos; o outro com dezessete e o mais velho com dezenove. As grandes diferenças etárias entre nós tornaram-se proporcionalmente inversas com o passar dos anos. Enxergo-os como se através de uma lupa, gratificada por ter sido precocemente premiada como tia, tia avó, consolo por minha também precoce orfandade. Maturidade adquirida aos trancos e barrancos em obras arduamente concluídas.
Hoje sei que só eu posso sentir a minhas dores. Porém, se eu conseguir repassar o meu sofrimento por haver me colocado em risco, viverei em paz com meu vírus e minha adesão ao tratamento anti retroviral, sem grandes vícios, a vida que me resta. A meu bom Deus peço somente a graça de mais vinte e quatro horas.
Abraços,
Denise Maria Hecksher

terça-feira, 17 de agosto de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

10 COISAS QUE FORAM ELIMINADAS OU ARRUINADAS, PELA INTERNET (E 5 QUE ESCAPARAM)

10 coisas que foram eliminadas ou arruinadas, pela Internet (e 5 que escaparam)

Para alguns, a internet é "matadora" - literalmente. Dos jornais e páginas amarelas à privacidade e contato pessoal, a rede já foi acusada de assassinar, eviscerar, arruinar e obliterar mais coisas do que o Incrível Hulk. Algumas acusações são mais verdadeiras que outras, mas a rede com certeza já fez um bom número de vítimas.

A seguir, dez coisas que foram praticamente extintas por ela, e cinco que ainda sobrevivem

1. Confiança nas enciclopédias

Quando eu era um garoto, se algo estava na Enciclopédia Britânica era verdade. Agora - graças à Wikipedia - ter "conhecimento enciclopédico" sobre determinado tópico não é tão impressionante quando você leva em conta que há boa chance de que o que você pensa que sabe foi inventado por um moleque de 12 anos. Depois que um estudo elaborado em 2005 pela revista britânica Nature mostrou que a Wikipedia e a Britânica são igualmente imprecisas, a fé nas enciclopédias despencou. A Britânica atacou o estudo, dizendo que sua metodologia tinha "falhas mortais", mas era tarde demais.

Também morreu: a confiança em estudos sobre as enciclopédias.

2. Discussões na mesa de bar

Antigamente era possível matar muitas horas, e ainda mais neurônios, tomando cerveja e discutindo sobre trivia obscura. Quem foi o melhor jogador, Maradona ou Pelé? Em uma disputa mano-a-mano, quem ganharia: Robinho ou Garrincha? Agora, sempre que um fato é questionado, alguém puxa um smartphone e faz uma busca no Google, ou uma consulta ao Wolfram Alpha, e solta uma análise estatística completa sobre o tema. Qual a graça disso?

3. Aquela paixão do passado

Não importa qual o estado do seu relacionamento atual, sempre era possível escapar por alguns minutos sonhando com as paixões que se foram. Em sua mente, elas continuam tão irresistíveis quanto décadas atrás, quando eram o capitão do time de futebol ou a líder das jogadoras de vôlei. Mas agora todo mundo está no Facebook. E adivinha só? Se as fotos forem atuais, estas pessoas estão tão velhas, e gordas, quanto você.

A boa notícia? Talvez você não se importe. Há uma razão para o Facebook ser apontado como um dos motivos para 20% dos divórcios nos EUA no ano passado. E tenha cuidado com quem você reencontra: pesquisadores britânicos notaram um aumento significativo no número de doenças sexualmente transmissíveis entre a população inglesa graças em parte ao, dizem eles, aumento no número de encontros arranjados através de redes sociais.

4. Discussões civilizadas

A prática de "discordar respeitosamente" está praticamente morta, graças à internet. Falta de educação e ofensas evoluíram para verdadeiras formas de entretenimento, e sites inteiros são dedicados apenas a documentar as discussões mais acaloradas, conhecidas como "flame wars". E embora seja possível encontrar alguns fóruns de discussão e comunidades que encorajam as boas maneiras e penalizam quem ofende, estas estão se tornando incrivelmente raras.

Não concorda? Então vai pros comentários que eu vou te quebrar, palhaço!

5. Ouvir um disco inteiro

Você se lembra de colocar Dark Side of the Moon no toca-discos ou Graceland no CD Player? Seus filhos não vão se lembrar. Não só a idéia de música entregue em uma mídia física parecerá totalmente ultrapassado, como todo o conceito de "álbum" (sem falar em "álbum conceitual") passará batido por eles. Ao longo da década passada, as vendas de álbums completos nos EUA, mesmo em versões digitais, caíram 55% para chegar a apenas US$ 400 milhões em 2009, de acordo com o Nielsen Soundscan. Durante o mesmo período, as vendas de faixas individuais foram de zero para quase US$ 1.2 bilhão.

O iTunes da Apple e as redes de compartilhamento de arquivos destruíram completamente a noção de ouvir mais de uma música de determinado artista de cada vez. "Pai, como você fazia antes da Apple inventar o Shuffle? Caramba, como você é velho!"

6. Perícia

Antes da internet, se você quisesse ser considerado um perito em determinado assunto precisaria ter experiência e qualificação na área. Agora tudo o que é preciso é de um blog e uma quantidade suficiente de cara-de-pau. Por exemplo, em uma pesquisa recente conduzida pela PR Week, 52% dos blogueiros se consideravam "jornalistas". Talvez porque se considerar um mero "digitador" não é tão impressionante.

7. A reputação da Nigéria

Houve um tempo em que a Nigéria era uma nação soberana na África cujo principal produto de exportação era o petróleo. Agora, seu principal produto parecem ser mensagens de e-mail falsas procurando otários dispostos a ajudar ex-ministros a roubar milhões de dólares. O nome do país ficou tão associado a estas mensagens que elas ficaram conhecidas como "Golpe 419" (419 Scam), por causa da seção do código-penal nigeriano que violam.

Mas nós temos um meio para consertar a reputação nigeriana. Vamos divulgá-lo assim que alguém de lá depositar US$ 35 milhões em uma de nossas contas numeradas na Suíça.

8. Ortografia

Você pode culpar o crescimento das mensages de texto, o Windows Live Messenger ou mesmo o Twitter pela morte do bom português (e inglês, e muitos outros idiomas), embora padrões menos rigorosos de qualidade adotados por blogueiros também tenham sua parcela de culpa. Será que o último revisor a sair pode "apagah as lus", ops, "apagar as luzes"?

9. Celebridades

Nos velhos tempos uma pessoa precisaria ser muito bonita ou talentosa para ser famosa. Agora, graças aos "reality shows", vídeos virais e redes sociais, quão mais gorda e imbecil ela for, melhores as chances de se tornar conhecida; Por exemplo, seus últimos 17 filmes podem ter sido uma droga (Kevin Smith, estamos falando com você), mas se você tem mais de 1.6 milhões de seguidores no Twitter, quem se importa? De fato, a batalha do rotundo diretor com a American Airlines após ele ter sido retirado de um vôo por ser gordo demais com certeza foi melhor que filmes como "Cop Out".

10. Sexo

Era algo misterioso e excitante. Para ver dois estranhos em pleno ato era preciso ir a um cinema pornô ou se tornar um voyeur. Agora a pornografia está em toda a parte, e novos vídeos de sexo com "celebridades" aparecem na rede a cada poucas semanas (felizmente, nenhum deles com o Kevin Smith). Qualquer um que tenha visto mais do que cinco minutos de "1 Night in Paris" está mais familiarizado com a anatomia da Srta. Hilton do que o ginecologista dela. Sim, sexo é cada vez mais abundante, graças à internet. Mas sabem o que ele não é mais? Sexy.

Cinco coisas que a internet não matou ou arruinou

1. Fé cega

Era de se esperar que a implosão das .com tivesse ensinado alguma coisa às pessoas. Mas estávamos errados. A fé cega nas novas tecnologias se mudou para as mídias sociais, e ultimamente anda junto com o iPad, da Apple. "Vai mudar sua vida!". Claro....

2. A confiança na "sabedoria das multidões"

Só não sabemos ainda o porquê. Qualquer um que já tenha usado sites como o Digg, Reddit ou mesmo Google sabe que as coisas mais populares na Internet são raramente as melhores. No final das contas, as multidões não são melhores que os indivíduos. São só mais barulhentas.

3. Lojas "de verdade"

As boas e velhas lojas "de verdade" ainda estão conosco, apesar dos esforços da Amazon, Buy.com e similares.

4. Disfarces

A internet permite que as pessoas se reinventem de formas que nunca seriam possíveis no mundo real. Você pode ser um gordo de 40 anos que não consegue mais ver os dedões do próprio pé há uma década, mas seu avatar no Second Life é um garotão sarado. Com pele azul e um rabo.

5. Chuck Norris

Só Chuck Norris é poderoso o suficiente para matar Chuck Norris, e ainda assim ele se replicaria automaticamente.

domingo, 7 de março de 2010

MARIDOS MAL-HUMORADOS PIORAM SINTOMAS DE DEPRESSÃO

Maridos mal-humorados pioram sintomas de depressão

Pesquisa revela que maridos grosseiros podem agravar os sintomas de depressão de suas mulheres

Renata Losso, especial para iG São Paulo | 07/03/2010 08:00

Foto: Getty Images Ampliar

Pesquisa revela que maridos grosseiros podem agravar os sintomas de depressão das mulheres

De acordo com recente estudo norte-americano, parceiros mais grosseiros e individualistas são capazes de agravar os sintomas depressivos de suas esposas. Desenvolvido pela Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, a pesquisa revelou que o desenvolvimento da depressão em mulheres casadas pode estar estritamente ligado ao tratamento hostil do marido. Segundo Christine Proulx, professora assistente do Departamento de Desenvolvimento Humano e Estudos da Família da Universidade, quanto maior a agressividade dos maridos, maior se tornava a possibilidade de um quadro depressivo em suas esposas após três anos de relacionamento.

Por outro lado, quando o comportamento mais hostil vinha do sexo feminino, o mesmo não acontecia com os homens. No caso deles, a depressão se tornava maior com outros acontecimentos, como uma morte na família ou uma demissão. Geraldo Possendoro, psicoterapeuta e professor de Medicina Comportamental da Unifesp, explica esta diferença.

Segundo o especialista, o marido que é mais nervoso, individualista e mais rude, pode se tornar num fator estressor para a esposa. “Simplesmente por serem mulheres, elas já apresentam maior vulnerabilidade do que os homens para a depressão, é biológico. As mulheres possuem o dobro de chance de terem depressão do que os homens. E o comportamento masculino pode colaborar para isso”, explica.

Eles não percebem

Margareth dos Reis, terapeuta sexual e de casal do Instituto H. Ellis, em São Paulo, concorda que essa maior vulnerabilidade das mulheres existe, Muitas vezes, elas acabam sucumbindo a um relacionamento que não proporciona o que ela espera. De acordo com a terapeuta, a maioria dos homens não foi educada para escutar os próprios sentimentos e tampouco suprir as expectativas do que uma mulher gostaria de receber. “Para que dê certo, estas características precisam ser desenvolvidas na relação”, explica.

A terapeuta ainda diz que, muitas vezes, o marido acaba agindo de forma mais grosseira, insensível, sem imaginar o que isso pode provocar na mulher. “Pode ser que ela seja somente mais vulnerável mesmo, mas há também casos de relacionamentos que não são saudáveis de fato”, cpmpleta.

Para descobrir o quanto o comportamento mais hostil dos homens afetava as esposas, os pesquisadores norte-americanos assistiram e desvendaram vídeos de 20 minutos de distintos casais interagindo em suas casas. Proulx, então, revela que é fundamental que os profissionais da área perguntem às pessoas que sofrem de depressão sobre o relacionamento delas. “É importante intervir no casal e fazer com que os cônjuges estejam cientes de que o comportamento desenvolvido entre eles possui um efeito duradouro no bem-estar”, afirma.

No entanto, não é somente dentro de casa que atitudes mais hostis podem interferir na saúde emocional da mulher, mas em qualquer relacionamento. “No ambiente de trabalho, por exemplo, uma pessoa pode sofrer com atitudes mais agressivas e ser desrespeitada”, afirma Margareth. “Quando você possui uma relação com alguém que não demonstra o seu valor, sentimentos de tristeza e insatisfação são potencializados”, afirma.

Dados atuais

No final de 2009, a Organização Mundial da Saúde revelou que a depressão se tornaria a doença mais comum até o ano de 2030 . Atualmente, há aproximadamente 121 milhões de pessoas afetadas pelo problema ao redor do mundo.

sábado, 6 de março de 2010

SOU LEENDA


“Sou leenda, porque as leendas são envoltas em mistérios e magias, são uma criação dos caminhos da mente, da vaga imaginação, da liberação dos silêncios da alma ...

Sou leenda, porque as leendas correm soltas junto ao vento, buscando as vozes da memória, para que alcancem as histórias perdidas no tempo.

Sou leenda, pelo desejo incontido que há em mim, de tornar possível o encontro entre a Lua e o Sol, diminuindo, assim, os entraves da dor ...

Então, sendo leenda, possa cavalgar pelos teus sonhos, velejar pelos mares da tua saudade, passear solta pelos teus pensamentos ...

Sendo leenda, possa brincar com a tua alegria, ser parte da tua emoção e caminhar tranqüila pela tua ilusão.

Sendo leenda, possa escrever meu nome na tua vida, e me instalar no aconchego do teu coração, como uma sensação chegando pelo perfume do ar ...